🌐 1. Queda moderada nos preços globais do açúcar
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Contrato ICE #11 (NY) recuou para ~16,37 ¢/lb, uma leve queda em relação ao dia anterior e cerca de 18 % abaixo do ano passado .
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O recuo se deve à perspectiva de aumento de oferta com a safra recorde prevista no Brasil, e à fraca demanda global .
📉 2. Brasil: produção recorde e safra atrasada
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A Czarnikow projeta produção de açúcar de 43,6 MMT em 2025/26 no Brasil, o que pressiona os preços .
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A USDA também estima produção semelhante, em 44,7 MMT, ampliando o excedente global .
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No entanto, atrasos na colheita na região Centro-Sul (queda de até 23 % até maio) mantêm parte da produção sob restrição.
⚖️ 3. Perspectiva global: excedente latente
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Organizações como Green Pool e Datagro projetam um superávit de açúcar de 2–3 MMT em 2025/26 .
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Isso reforça a tendência de preços estáveis a levemente baixistas, especialmente se as condições climáticas forem favoráveis para Índia e Tailândia.
💱 4. Impacto cambial e de petróleo
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A recente valorização do real frente ao dólar tem inibido as exportações, suportando levemente os preços .
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Já a queda no preço do petróleo reduz a atratividade do etanol frente ao açúcar, estimulando a produção de açúcar e aumentando a oferta .
🌍 5. Brasil lidera as exportações dos EUA
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Segundo o Washington Post, o Brasil se tornou o principal fornecedor de açúcar para os EUA, com cerca de 1,3 MMT exportadas em 2024 — sujeitas à tarifa de 10 % .
🧭 Resumo e tendências
| Fator | Direção |
|---|---|
| Oferta global | Aumento (Brasil, Índia, Tailândia) |
| Demanda | Fraca, com risco de recessão global |
| Preço do açúcar | Tendência baixista; oscilando entre 16–17 ¢/lb (NY) |
| Volatilidade | Moderada, influenciada por clima, câmbio, petróleo |