Noticiário do Mercado de Açúcar – 29 de julho de 2025
1. Produção no Brasil segue em queda
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A Conab reportou que a produção brasileira de açúcar em 2024/25 teve queda de ‑3,4% a/a, totalizando 44,118 MMT, impactada por seca e calor excessivo. Barchart.com+9Nasdaq+9Nasdaq+9
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A Unica confirma que a produção cumulativa de açúcar na região Centro‑Sul em 2025/26 (até meados de junho) caiu 14,6% a/a, para 9,404 MMT. elkhart.coop+5palmettograin.com+5AInvest+5
2. Mortos por geadas diminuem, mas riscos ainda existem
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Inicialmente, o risco de geadas impulsionou os preços, mas com a redução dessa ameaça, os preços recuaram moderadamente. ceagrain.comelkhart.coop
3. Tendências de preços e futuros
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Os contratos futuros do açúcar #11 (ICE) giram em torno de 16,30–16,70 cents/lb, com leve recuperação recente após cobertura de posições vendidas e fortalecimento do real e do petróleo. Barchart.com+2Nasdaq+2Yahoo Finanças+2
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No Brasil, o preço de atacado varia entre US$ 0,18–0,20/kg (ou BRL 1,29–1,39/kg no varejo). selinawamucii.com
4. Perspectivas macro e fatores externos
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A USDA prevê crescimento da produção brasileira em +2,3% a/a em 2025/26, atingindo 44,7 MMT, e forte alta na Índia (+25%). Isso pressiona os preços globais. Barchart.com+2Nasdaq+2Nasdaq+2
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Analistas apontam que, apesar da recuperação técnica dos preços, os fundamentos ainda são baixistas, com riscos como desvalorização do real, tarifas dos EUA e plantas na Índia ampliando oferta. Nasdaq+8chinimandi.com+8tridge.com+8
🔍 Análise do cenário
O mercado global do açúcar vive uma tensão entre oferta reduzida no Brasil e expectativas de recuperação da produção nos próximos meses. A queda atual na produção doméstica tem sustentado os preços, mas as projeções otimistas da USDA e a possível ampliação nas safras indianas sinalizam a possibilidade de pressão baixista a médio‑longo prazo. O fortalecimento do real e do petróleo tem beneficiado os futuros, mas revertem com risco cambial ou enfraquecimento do petróleo.
Conclusão: no curto prazo, os preços seguem firmes, mas, se as condições climáticas melhorarem e a produção global aumentar, a tendência de queda pode acelerar.