📰 Notícias do Mercado
1. Preços do açúcar bruto (ICE Futures US – contrato Outubro/25):
O contrato de açúcar cru para outubro/25 abriu em cerca de 16,30 ¢/lb, chegando a 16,63 ¢/lb no pregão, com encerramento estável próximo de 16,57 ¢/lb, dentro da faixa de 16/17 ¢/lb. Isso reflete um movimento de recuperação nos preços após flutuações menores . Fonte Nasdaq+9CZ app+9CZ app+9.
2. Perspectiva global de oferta e demanda:
Apesar de uma previsão de aumento de 4,7% na produção mundial de açúcar para 2025/26 (19,189 MMT), melhorias na safra indiana e tailandesa, além da forte produção no Brasil, pressionam os preços. Fonte paradigmfutures.net+5Nasdaq+5Nasdaq+5.
A ISO reduziu sua estimativa de produção global para 2024/25, sinalizando um déficit estimado em ‑5,47 MMT, o maior em 9 anos. Fonte Barchart.com+3Nasdaq+3Nasdaq+3.
3. Situação no Brasil:
A safra 2025/26 no Brasil deve ter produção recorde de 45,9 a 46 MMT de açúcar, com pequenas variações de área cultivada e produtividade devido ao clima adverso, incluindo seca em partes do Sudeste. Fonte sugaronline.com+10Argus Media+10Barchart.com+10.
Além disso, o câmbio de açúcar e etanol vem sendo ajustado pelas usinas para enfrentar dificuldades operacionais, como chuvas excessivas ou geadas, impactando os rendimentos da cana . Fonte VesperAgroPages.
4. Exportações brasileiras:
As exportações brasileiras de açúcar somaram 8,83 MMT no primeiro semestre de 2025, uma queda de 26,8 % em relação ao mesmo período do ano anterior sugaronline.com. Ainda assim, há previsão de elevação das exportações para 35,8 MMT no ano-safra 2025/26 — um crescimento de cerca de 710 mil toneladas. Fonte sugaronline.com+13FAS Apps+13paradigmfutures.net+13.
5. Política comercial dos EUA:
Um novo imposto de importação de 50 % sobre produtos brasileiros (como açúcar, café e suco de laranja) entrará em vigor em agosto de 2025. Isso pode reduzir o volume exportado para os EUA além das cotas vigentes, causando impacto indireto nos preços internacionais. Fonte investopedia.com.
📊 Análise de Mercado
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Há uma tendência de alta nos preços do açúcar bruto, suportada principalmente pela recuperação e estabilidade na faixa de 16–17 ¢/lb.
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Pressão baixista vem do aumento na oferta global (produção recorde na Índia e expansão na Tailândia) e da previsão de safra recorde no Brasil, mesmo diante dos desafios meteorológicos.
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A queda nas exportações brasileiras até meados de 2025 sugere logística ou atraso nos embarques, mas a expectativa de retomada das vendas para o segundo semestre mantém o suporte à produção.
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A tarifa de 50% dos EUA pode limitar exportações excedentes, alterando fluxos de demanda global e criando volatilidade de curto prazo.