A desvalorização do etanol (por causa do preço do petróleo) leva as usinas a produzir mais açúcar, reforçando o excedente.

Notícias – Mercado de Açúcar (nacional e internacional) – até ~25/11/2025

  1. Oferta global elevada e superávit pressiona os preços
    Há uma pressão de baixa no mercado internacional de açúcar, devido a um excedente global projetado para a safra 2025/26. Portal do Agronegócio+1

  2. Desvalorização do etanol reduz competitividade
    A queda no preço do petróleo torna menos atrativo o etanol hidratado, o que incentiva as usinas a destinarem mais cana para a produção de açúcar, aumentando a oferta. Portal do Agronegócio

  3. Revisão para baixo na safra brasileira
    A Conab reduziu a projeção para a safra de açúcar 2025/26 no Brasil para aproximadamente 44,5 milhões de toneladas, provocando reações positivas no mercado. bbmbolsa.com.br

  4. Preços domésticos estáveis, apesar da pressão global
    No mercado spot de açúcar cristal em São Paulo, os preços se mantiveram praticamente estáveis, segundo o indicador CEPEA/ESALQ. Folha Agrícola

  5. Tarifas protecionistas no México
    O México impôs uma tarifa de 156% sobre importações de açúcar, e para açúcar refinado líquido essa taxa subiu para 210,44%, para proteger produtores domésticos frente à queda de preços globais. Reuters

  6. Desafios na Europa
    A indústria açucareira europeia tem enfrentado dificuldades: preços baixos, aumento do custo de produção e forte concorrência de importações (por exemplo, da Ucrânia) têm levado ao fechamento de usinas. Financial Times

  7. Exportações na Índia reguladas
    O governo indiano aprovou uma cota de exportação de açúcar de 1,5 milhão de toneladas para a temporada 2025/26, numa estratégia para equilibrar a oferta interna e tirar proveito dos preços globais. The Times of India


🔍 Resumo e análise simplificada

  • O mercado global de açúcar está pressionado para baixo por conta de uma oferta abundante.

  • A desvalorização do etanol (por causa do preço do petróleo) leva as usinas a produzir mais açúcar, reforçando o excedente.

  • No Brasil, embora a Conab tenha reduzido a estimativa de safra, ainda há bastante produção prevista.

  • No mercado interno brasileiro, os preços estão relativamente estáveis, o que ajuda a segurar a rentabilidade para os produtores locais.

  • Por outro lado, medidas protecionistas em alguns países, como o México, geram barreiras para importação — isso pode limitar parte da oferta internacional.

  • A Europa está em situação delicada: custos altos e concorrência intensa ameaçam produtores de beterraba açucareira.

  • A Índia, grande ator nesse mercado, regula suas exportações para manter o preço interno competitivo e ainda capturar valor externo.

Conclusã:

  • É um momento de cautela — os preços globais estão sob pressão, então operações de hedge ou contratos estratégicos podem ser úteis.

  • A Dancor pode ajudar clientes a navegar nessa volatilidade, oferecendo consultoria para aproveitar oportunidades (como exportações restritas ou nichos de mercado).

  • Também é importante monitorar políticas protecionistas (como a do México), que podem impactar o fluxo comercial.

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