Os contratos futuros do açúcar encerraram esta segunda-feira (30) em forte baixa nas bolsas de Nova Iorque e Londres. As cotações foram pressionadas pelo aumento das expectativas de oferta global elevada, em um momento de demanda mais contida no mercado internacional.

De acordo com informações do Barchart, as perdas ganharam intensidade após a trader Czarnikow divulgar a projeção de um superávit global de 7,5 milhões de toneladas na temporada 2025/26. Este volume, caso confirmado, será o maior excedente em oito anos, alimentando preocupações de excesso de estoques e pressionando os preços.

Na ICE Futures, em Nova Iorque, o contrato julho/25 caiu 0,33 centavo, negociado a 15,48 cents por libra-peso. O vencimento outubro/25 teve queda de 0,51 centavo, ou 3,05%, fechando a 16,20 cents/lbp. O março/26 recuou 0,43 centavo (2,48%), para 16,94 cents, enquanto o maio/26 perdeu 0,36 centavo (2,12%), cotado a 16,64 cents/lbp.

Em Londres, o açúcar branco também registrou baixas expressivas. O contrato agosto/25 caiu 1.180 pontos, equivalente a 2,43%, para US$ 472,90 por tonelada. O outubro/25 perdeu 900 pontos (1,90%), encerrando a US$ 465,10. O dezembro/25 recuou 970 pontos (2,08%), negociado a US$ 457,20, e o março/26 encerrou com queda de 890 pontos (1,89%), a US$ 461,10 por tonelada.