Na manhã desta segunda-feira (28), os preços do açúcar contabilizavam baixas nas bolsas de Nova York e Londres. Com isso, o adoçante ampliava as leves baixas acumuladas durante a última semana. Nesta semana, entre os fatores negativos para as cotações, está a baixa acentuada nos futuros do petróleo, que ocorrem após Israel evitar atingir instalações petrolíferas do Irã durante a ataque no última sábado (26).

Assim, por volta das 9h20 (horário de Brasília), o contrato março/25 registrava uma queda de 0,36 cents, sendo cotado a 21,78 cents/lbp. O maio/25 caía 0,33 cents, negociado a 20,12 cents/lbp. O julho/25 recuava 0,29 cents, com valor de 19,28 cents/lbp, enquanto o outubro/25 apresentava uma baixa de 0,27 cents, cotado a 19,08 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o dezembro/24 descia US$ 10,10, sendo negociado a US$ 556,10 por tonelada. O março/25 recuava US$ 10,80, cotado a US$ 564,00 por tonelada. O maio/25 registrava uma perda de US$ 9,60, sendo cotado a US$ 557,10 por tonelada, enquanto o agosto/25 caía US$ 8,10, cotado a US$ 540,80 por tonelada.

De acordo com Mauricio Muruci, analista de mercado da Safras & Mercado, tem uma tendência de queda em curso, que mantém as máximas cada vez menores do açúcar bruto em Nova York. Para ele,  retorno das chuvas nos canaviais do Centro Sul está beneficiando muito a margem da cana, o que vai representar um vetor de baixa nos preços ao longo das próximas semanas. Além disso, ele aponta também que na Ásia há um prolongamento das chuvas, o que vai ajudar o canavial de lá a se desenvolver para a safra nova que está começando.